PT
Após 7 meses de blog, entrei num período de férias e reflexão. E comecei a ficar inquieta. Insatisfeita porque me (lhe) faltar algo. Um certo je ne sais quoi, um sentido maior... mais alma! E desanimei, confesso. Quem me conhece, sabe que não sou de baixar os braços. Aliás, se o fosse não teria tido os meus 2 filhos :-D. Ainda não "me encontrei", contudo, ontem, "despertei" com um post de uma pessoa muito querida. Uma pessoa que não conheço pessoalmente, mas parece que a conheço há muito. O seu post foi a pedrada no charco. A pessoa é a Sara Sousa Ferreira da Fio a Pavio.
A Sara não se intitula como "blogger" mas é uma! E cheia de coração e alma! Obrigada Sara por alegrar os meus dias e, ainda, por forçar-me a sair do marasmo. Pois bem, resolvi quebrar o jejum malgrado o facto de não ter descoberto ainda qual o ingrediente que me falta para o festim. Que é como quem diz, resolvi começar a "dar corda" aos dedinhos.
Não tenho a solução mas pelo menos sei que me falta algo. E sei que quero mudar. Já não me falta tudo, não é verdade? Não vou, nem quero, deixar de falar sobre as coisas de que gosto. Gosto de música, dança, moda, decoração, comida saudável, desporto... de coisas belas e não vou deixar de falar nelas. Mas quero mais, quero mais, quero mais... como dizia um jingle famoso.
Vou devagar, não estranhem a minha "passada" muito mais lenta. Passos lentos, mas firmes. Assim o espero. No entretanto, gostava de "ouvir-vos". Quem concorda com a Sara?
E o seu post é este,.. Blogues procuram-se! Urgente! Recomendo!
Um 1º dia de escola e dois regressos... mais ou menos.
sábado, setembro 17, 2016
PT
Anteontem foi dia de regresso à escola para a grande maioria das crianças. Aqui em casa, para além de um regresso, tivemos uma estreia! O meu mais pequenino iniciou a sua caminhada "académica" kkkk e adooora a escola!
Para mim, e acredito que para todas as mães, o 1º dia de escola de um filho é um acontecimento importante. Para a criança, para a mãe... para toda a família. Apesar de não ser uma mãe ansiosa, apesar de saber que o facto da minha filha mais velha adorar a escola ser um elemento facilitador, apesar do meu filho ser uma criança alegre e independente, apesar disso tudo... não foi fácil.
Tivemos uma prova de fogo e, modéstia à parte, saímo-nos bem. Passo a explicar :-D
Levava pela mão um filho entusiasmado mas algo nervoso também. Contagiado pela excitação da irmã, radiante por rever os seus amigos, excitado pela energia que se sentia no regresso às aulas naquela escola, mas nervoso pelo facto de saber que, desta vez e ao contrário do que sucedia no ano passado, não voltaria para casa comigo.
Após um abraço apertado e um beijo de despedida à sua irmã, ficou algo hesitante entre o sorriso e o beicinho (derreti-me) e lá fomos procurar a sua sala de aula. Mal sabia eu o que nos esperava... claramente não foi a "comissão de recepção" acolhedora que uma mãe gostaria para um 1º dia de aulas de um filho :-D. A única criança que se encontrava na sala ( o que aconteceu por uns bons 15 mins, uma eternidade!) gritava de tal forma que eu pensava que algo estaria errado! Batia com o pé no chão, com a mão na parede e chorava e gritava por não querer ali estar... Deu dó, coitadinho(s)!
Fiquei aflita pela criança perturbada e tentei que o meu filho não ficasse aflito. O que, é claro, aconteceu. Quando lhe disse que ia correr tudo bem e que ele poderia confiar na mãe, aí é que "o gato foi às filhoses" e ele cedeu. O beiço, o choro triste de quem não aguentou a emoção, o pedido de socorro nuns braços estendidos para um abraço... e o nó no meu coração.
O que fiz? Como reagi? As crianças "bebem" a nossa energia e estado de espírito e, por isso, mantive a calma (possível :-) ), a firmeza e o sorriso na cara. Tentei que se acalmasse e quisesse começar a brincar comigo na sala de aula, mas os gritos do outro menino não me ajudaram nem um pouquinho. E se "a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha"... percebi que o jeito que tinha de ajudar o meu filho a ultrapassar aquele momento era ajudando o outro menino a sair daquele estado.
Vou confessar-vos. Se aquele menino fosse o meu filho, não sei se teria conseguido manter a calma e impedir as lágrimas. Dava aflição assistir à sua tristeza. Não consegui que parasse de chorar por completo mas após uns abraços, alguma conversa, um pouco de colinho e até um beijinho voluntário de sua parte, que me derreteu, ele acalmou um pouco o choro. E foi o suficiente para que o meu filho também acalmasse e começasse a brincar. Ficou a chorar um pouquinho quando percebeu que me ia embora, mas era aquele tipo de chorinho que, eu sabia, terminaria assim que deixasse de me ver. No big deal.
Quando o fui buscar, no fim do dia de aulas, estava radiante e orgulhoso. E, agora, adora a escola e nem quer pensar em ficar em casa. Pede para ir e fica todo contente quando chega ao parque de estacionamento.
Agora. Sim, agora. O seu 1º dia de escola aconteceu no passado dia 1 de Setembro. 15 dias atrás. E por quê apenas hoje o post?
Este é o 2º regresso e o regresso "mais ou menos".
Como o post já vai longo, continuo aqui.
Este foi o desenho e texto feito pela minha filha de 7 anos.. Adorei!
Anteontem foi dia de regresso à escola para a grande maioria das crianças. Aqui em casa, para além de um regresso, tivemos uma estreia! O meu mais pequenino iniciou a sua caminhada "académica" kkkk e adooora a escola!
Para mim, e acredito que para todas as mães, o 1º dia de escola de um filho é um acontecimento importante. Para a criança, para a mãe... para toda a família. Apesar de não ser uma mãe ansiosa, apesar de saber que o facto da minha filha mais velha adorar a escola ser um elemento facilitador, apesar do meu filho ser uma criança alegre e independente, apesar disso tudo... não foi fácil.
Tivemos uma prova de fogo e, modéstia à parte, saímo-nos bem. Passo a explicar :-D
Levava pela mão um filho entusiasmado mas algo nervoso também. Contagiado pela excitação da irmã, radiante por rever os seus amigos, excitado pela energia que se sentia no regresso às aulas naquela escola, mas nervoso pelo facto de saber que, desta vez e ao contrário do que sucedia no ano passado, não voltaria para casa comigo.
Após um abraço apertado e um beijo de despedida à sua irmã, ficou algo hesitante entre o sorriso e o beicinho (derreti-me) e lá fomos procurar a sua sala de aula. Mal sabia eu o que nos esperava... claramente não foi a "comissão de recepção" acolhedora que uma mãe gostaria para um 1º dia de aulas de um filho :-D. A única criança que se encontrava na sala ( o que aconteceu por uns bons 15 mins, uma eternidade!) gritava de tal forma que eu pensava que algo estaria errado! Batia com o pé no chão, com a mão na parede e chorava e gritava por não querer ali estar... Deu dó, coitadinho(s)!
Fiquei aflita pela criança perturbada e tentei que o meu filho não ficasse aflito. O que, é claro, aconteceu. Quando lhe disse que ia correr tudo bem e que ele poderia confiar na mãe, aí é que "o gato foi às filhoses" e ele cedeu. O beiço, o choro triste de quem não aguentou a emoção, o pedido de socorro nuns braços estendidos para um abraço... e o nó no meu coração.
O que fiz? Como reagi? As crianças "bebem" a nossa energia e estado de espírito e, por isso, mantive a calma (possível :-) ), a firmeza e o sorriso na cara. Tentei que se acalmasse e quisesse começar a brincar comigo na sala de aula, mas os gritos do outro menino não me ajudaram nem um pouquinho. E se "a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha"... percebi que o jeito que tinha de ajudar o meu filho a ultrapassar aquele momento era ajudando o outro menino a sair daquele estado.
Vou confessar-vos. Se aquele menino fosse o meu filho, não sei se teria conseguido manter a calma e impedir as lágrimas. Dava aflição assistir à sua tristeza. Não consegui que parasse de chorar por completo mas após uns abraços, alguma conversa, um pouco de colinho e até um beijinho voluntário de sua parte, que me derreteu, ele acalmou um pouco o choro. E foi o suficiente para que o meu filho também acalmasse e começasse a brincar. Ficou a chorar um pouquinho quando percebeu que me ia embora, mas era aquele tipo de chorinho que, eu sabia, terminaria assim que deixasse de me ver. No big deal.
Quando o fui buscar, no fim do dia de aulas, estava radiante e orgulhoso. E, agora, adora a escola e nem quer pensar em ficar em casa. Pede para ir e fica todo contente quando chega ao parque de estacionamento.
Agora. Sim, agora. O seu 1º dia de escola aconteceu no passado dia 1 de Setembro. 15 dias atrás. E por quê apenas hoje o post?
Este é o 2º regresso e o regresso "mais ou menos".
Como o post já vai longo, continuo aqui.
Este foi o desenho e texto feito pela minha filha de 7 anos.. Adorei!
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